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COMO FUNCIONA

"Como posso me tornar doador?"

Como a família sempre é consultada para autorizar a doação de órgãos,  a decisão de ser doador deve ser comunicada ao maior número de pessoas possível.
É preciso contar aos pais, irmãos, namorado(a), marido ou mulher, filhos e amigos a decisão e pedir a elas uma posição sobre o assunto.

Se a pessoa manifestar sua vontade antes, a decisão fica mais fácil, pois a família não fica com o peso de uma escolha numa hora de dor.

Por falta de conhecimento sobre o desejo do familiar falecido, 43% das famílias deixam de autorizar a doação.

"Quando um transplante é necessário?"

O transplante de órgãos é uma das modalidades de tratamento para algumas doenças chamadas terminais. Nestes casos o órgão em questão, uma vez lesado, não pode ser recuperado e o paciente deverá receber um tratamento de suporte à vida que pode ser definitivo ou temporário, até a realização do transplante. O transplante visa substituir o órgão lesado por um novo.

"Como entrar na lista de espera?"

Quem deve inscrever o paciente como um potencial receptor de órgão, no Cadastro Técnico Único (lista única de espera por órgão), é o médico que está encarregado de seu tratamento. No caso de pacientes em diálise a equipe médica do Centro de Diálise pode fazer essa inscrição mas tem que ter o cuidado de providenciar uma Equipe Médica de Transplante que se responsabilize por realizar o transplante quando ele for selecionado. Em resumo quem inscreve e mantêm o paciente no Cadastro Técnico Único (lista única de espera por órgão) é o seu médico.

"Como é o processo de doação e transplante?"

A morte encefálica (cerebral) de um paciente é diagnosticada na UTI de um hospital, único local apropriado para a confirmação de dano irreversível ao cérebro e onde é possível manter, artificialmente através de aparelhos e medicamentos, o corpo em condições ideais.
A Central de Transplantes é avisada da existência de um possível doador e se mobiliza.
O médico plantonista da UTI faz o primeiro teste clínico para comprovar a morte do paciente. É importante ressaltar aqui que a morte encefálica não é coma, mas quando não há mais presença de sangue no cérebro, estado este que é irreversível.
Um neurologista realiza um segundo exame 6 (seis) horas depois para comprovar a morte encefálica.
Para completar o diagnóstico, é feito um teste complementar, gráfico, exigido pela lei no Brasil.

A família é consultada para autorizar por escrito a doação e remoção dos órgãos.
É iniciada a segunda série de exames. São realizados testes sorológicos para determinar se o potencial doador é portador de doenças contagiosas. Também são iniciados os exames de compatibilidade.
Se não houver contra-indicação médica, uma equipe de transplantes se desloca ao hospital para realizar a remoção dos órgãos.
Depois de retirados, os órgãos são transplantados em pacientes receptores, já preparados para as cirurgias nos hospitais autorizados pelo Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde. Esses pacientes são identificados nas listas de espera, únicas por órgão, pela Central de Transplantes de cada Estado.

"Como é escolhido o receptor?"

Cada vez que surge um doador a Central é informada e processa a seleção dos possíveis receptores para os vários órgãos. Esta seleção leva em conta o tempo de espera para o transplante, o grupo sanguíneo, o peso e altura do doador, com nuanças próprias para cada órgão.

Além disso é preciso levar em conta alguns exames feitos no doador para ver se ele é portador de infecções, como por exemplo, hepatite por vírus B ou C. Caso um desses exames seja positivo as equipes não aceitam os órgãos para transplantar receptores negativos para a tal infecção, pois isto representa um risco de contaminar o receptor com uma doença que colocará em risco sua saúde. Nesses casos algumas equipes aceitam os órgãos para transplantá-los em receptores que tenham a mesma infecção e estes podem não ser os primeiros da “fila”.

Outras vezes, o receptor que foi selecionado em primeiro lugar pode não estar, momentaneamente, em condições de receber um transplante em conseqüência de complicações clínicas ou não pode ser localizado, não quer ser transplantado naquele momento, etc…e, portanto, para aquele doador ele é preterido. Algumas vezes a equipe médica responsável pela realização do transplante não está disponível (acontece em feriados prolongados, época de Congressos das especialidades, férias) e o paciente selecionado não pode ser transplantado.

O importante é saber que, se o paciente não for transplantado com aquele doador, ele não perde o seu lugar na lista.

"O que é morte encefálica?"

É quando se constata a inexistência de sangue no cérebro, ou seja, uma condição irreversível que impossibilita a manutenção da vida.

São necessários três diagnósticos comprobatórios de uma morte encefálica para que uma doação de órgãos aconteça.

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